Saudades
Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
Florbela Espanca
Trago sorrisos, lágrimas, histórias, abraços. Trago momentos felizes, momentos de decepção. Carrego pessoas ao colo, amores e desamores... Não pretendo nem sou um livro aberto, mas também não sou assim tão fechado que não consiga abrir uma parte para o público. Basta ter algum jeito, saber folhear cada página, uma a uma, e descobrirás uma história nova em cada texto, e novas personagens. Quem sabe se não és tu? Ou se a escrita revela a realidade... Quem sabe! Só tu o podes saber... Romeu Costa
sexta-feira, 31 de maio de 2013
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