segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015



Amo-te sempre, mesmo que ausente.                                                                                              
Amo-te, mesmo que não to diga todos os dias.
 Amo-te mesmo que calada.
 Amo-te mesmo que amar também seja isso: nada fazer ou dizer. 
Amo-te no silêncio dos dias e na calada da noite.
 Amo-te sem princípio ou fim, mas como uma extensão de mim.
 Amo-te quando to digo e com isso te irrito.
 Amo-te quando estou aqui ou quando fui ali.
 Amo-te de dentro do pensamento e do avesso do corpo.
 Amo-te de alma e com calma. Amo-te na urgência do depressa.
Amo-te sempre. Amo-te ainda.
Amo-te, já te tinha dito?
Só para o caso de, ontem para hoje, te teres esquecido.

Amo-te. És parte de mim, sabias?

Rita Leston

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